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Falsa corretora de imóveis é presa em Marechal Deodoro

Uma mulher acusada de aplicar golpes se passando por corretora de imóveis, foi presa, na manhã desta sexta-feira (28). A suspeita foi localizada na região da Praia do Francês, em Marechal Deodoro, Litoral Sul de Alagoas, com malas prontas, indicando que pretendia deixar o estado.

A prisão foi realizada por equipes da Chefia Geral de Inteligência Integrada da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, com o apoio do 2º Distrito Policial (DP).

Segundo a delegada Luci Mônica, titular do 2º DP, a mulher, de 65 anos, aplicou golpes que resultaram em um prejuízo superior a R$ 500 mil. “Ela se apresentava como corretora de imóveis credenciada, oferecendo serviços de aluguel e compra e venda de propriedades. As vítimas efetuavam pagamentos, mas as transações nunca se concretizavam. Ela embolsou o dinheiro, causando um prejuízo significativo”, explicou.

Conforme as investigações, ao menos cinco boletins de ocorrência foram registrados contra a suspeita em diversos bairros de Maceió. Os golpes foram aplicados desde 2019, com a mais recente denúncia em janeiro deste ano. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-AL) confirmou que o registro da mulher foi cassado há seis anos devido a práticas suspeitas.

A suspeita, natural de Belém (PA), tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela 14ª Vara Criminal da Capital pelo crime de estelionato, conforme o Artigo 171 do Código Penal Brasileiro.

Após a prisão no Francês, a idosa foi encaminhada ao 2º DP, na Jatiúca, onde prestou depoimento, e posteriormente levada para a Central de Flagrantes, no Tabuleiro do Martins, onde aguardará a audiência de custódia.

A delegada Luci Mônica reforçou a importância de cautela ao realizar transações imobiliárias. “É essencial procurar profissionais devidamente credenciados pelo Creci-AL para garantir segurança nas negociações. Existem corretores comprometidos que atuam com integridade. Não confiem em qualquer pessoa e, ao identificar práticas suspeitas, registrem o Boletim de Ocorrência para que possamos investigar e responsabilizar os envolvidos”, concluiu.

*om informações da assessoria