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Justiça determina suspensão de perfil usado por Verolayne e cobra pagamento de multa
A Justiça de Alagoas determinou a suspensão de outro perfil da influenciadora Verolayne, no Instagram, pelo prazo inicial de 10 dias. A decisão foi tomada pela 17ª Vara Criminal, nessa quinta-feira, 22, que determinou ainda o pagamento de R$ 17 mil.
O novo andamento processual foi publicado pela Justiça no Diário Eletrônico. Leia o resumo abaixo:
“DETERMINAMOS: 1. A suspensão, pelo período inicial de 10 dias, do perfil @mylaverolayne na rede social instagram; 2. A Intimação dos investigados Mylena Verolayne Santos Correia da Silva e Willams dos Santos Correia Júnior, a fim de que em 10 dias, possam efetuar o depósito do montante equivalente à R$ 17.196,48 (dezessete mil, cento e noventa e seis reais e quarenta e oito centavos), na forma disposta na representação policial de fl . 398. Providências finais: Inclua-se o feito na pauta de audiências do dia 30 de agosto de 2024, às 09:00 horas, intimando a investigada e seus advogados. Expeça-se ofício à empresa Meta, a fim de que suspenda imediatamente o perfi l @mylaverolayne na rede social instagram. Cumpra-se. Maceió , 22 de agosto de 2024. Juízes Integrantes da 17ª Vara Criminal da Capital”.
Investigada na operação “Game Over”, a influenciadora digital Myla Verolayne recuperou parte dos bens que foram apreendidos na ação policial, que ocorreu em junho deste ano. Nas redes sociais, no dia 14 deste mês, ela compartilhou diversos vídeos, no perfil reserva, nos quais comemora o fato de estar com os itens novamente.
Delação premiada – No entanto, apesar da celebração divulgada no Instagram, a recuperação dos bens só foi possível por meio de uma “delação premiada”, instrumento da Lei de Organizações Criminosas.
O delegado Lucimério Campos afirmou que, naquela fase da investigação, a influencer fechou um acordo, no qual confessou a prática dos crimes – entre eles o de estelionato – depois de promover o jogo de azar, conhecido como “Jogo do Tigrinho” (Tiger Fortune). A influencer concordou em entregar parte do patrimônio para ressarcir o Estado e também em compor um fundo que vai ressarcir as vítimas que perderam dinheiro com a jogatina, promovida vários influenciadores investigados.
O acordo foi homologado pela 17ª Vara Criminal da Capital, que contou com o parecer favorável do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Alagoas.