Inácio Loiola alerta para aumento nos casos de doenças mentais e problemas provocados pelo uso de drogas

O deputado Inácio Loiola (MDB) usou a palavra na sessão desta quarta-feira, 13, para fazer um alerta sobre a elevação do número de casos de doenças mentais na sociedade e sobre o crescente aumento do uso de drogas em nosso País. “As drogas vêm desestruturando as famílias que, muitas vezes por desespero, não sabem a quem recorrer”, disse Loiola, afirmando que esse problema é um reflexo das carências nas políticas públicas, tanto na área de segurança quanto na social.

“Não se resolve o problema das drogas prendendo o traficante. Você prende, vem outro. O que nós precisamos são políticas públicas para combater esse grande mal, que afeta o Brasil e o mundo”. Em aparte, Francisco Tenório (PP) parabenizou o colega por trazer um assunto que é tema de constantes debates. Tenório lembrou que o Supremo Tribunal Federal se debruçou recentemente sobre o assunto quando começou a julgar a questão da descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. “O STF não quis substituir o Congresso, mas provocar os parlamentares para debaterem esse tema”, disse Tenório, reforçando que a fiscalização e as políticas contra drogas estão ineficazes. “Precisamos investir na Educação, em campanhas educativas para promover a paz”, reforçou Francisco Tenório, relacionando a situação com a diminuição do tabagismo no Brasil.

A deputada Rose Davino (PP) parabenizou os colegas, advertindo que os jovens são os principais alvos dos traficantes e que são necessárias melhores políticas públicas para evitar o uso de drogas. O deputado Ricardo Nezinho (MDB) destacou que programas educativos contra o uso de drogas devem ser implementados desde a primeira infância até a adolescência.

Por fim, Cabo Bebeto (PL) também reconheceu a complexidade da temática, lembrando que em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente proibiu a venda de cigarros e qualquer produto que causasse dano às crianças. “Então, junto com uma campanha de educação, houve também uma repressão, inclusive na forma de lei”, ressaltou o parlamentar, concluindo que não há espaço para discursos de liberação de drogas. “Quem combate, quem trata e quem sofre com a droga não é a favor da liberação”.

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