Famílias destacam importância do BEM com pagamento da sexta parcela
Pagamento de R$ 70 a R$ 300 para famílias de estudantes da rede municipal ajudou a manter crianças na escola e comida na mesa dos maceioenses
Após seis meses de Bolsa Escola Municipal (BEM), familiares e estudantes da rede municipal de ensino expressaram gratidão e alegria com o impacto do programa em suas vidas. Como marca do compromisso da Prefeitura de Maceió com a segurança alimentar dos cidadãos, o pagamento da sexta parcela do benefício foi antecipada no mês de dezembro, ocorrendo nesta quinta-feira (2).
Com valores que vão de R$ 70 a R$ 300, o auxílio já injetou R$ 24 milhões na economia local, garantindo comida na mesa de todos os mais de 53 mil estudantes da rede, da Educação Infantil à Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).
Nilda Gonçalves é mãe de duas crianças que estudam na recém reinaugurada Escola Municipal Lenilto Alves, no Jacintinho. Além do novo prédio, sua família também foi contemplada este ano com o benefício. “Está tudo muito difícil e caro, qualquer coisa pesa no bolso da gente. Com esse benefício, temos uma folga nas finanças, principalmente nas idas ao supermercado”, conta.
Edenilda de Lima é mãe de Icaro Wesley, de 9 anos, também estudante da Lenilto Alves. Graças ao auxílio, ela disse que seu filho poderá voltar às aulas com materiais novos. “Daqui, eu já vou tirar o dinheiro para comprar os materiais dele. A antecipação do pagamento este mês veio em uma ótima hora”, avalia.
Inicialmente, o programa teria três parcelas com os pagamentos tendo início em junho. São elegíveis todos os estudantes da rede municipal de educação com R$ 70. Como forma de priorizar a primeira infância, etapa fundamental para o desenvolvimento humano, o pagamento para crianças de até 6 anos é de R$ 100.
Outra beneficiada é Andréa da Silva, mãe da Débora e do Josué, que diz que nos últimos meses o auxílio ajudou muito a manter seus filhos na escola. “Comprar sandália, caderno, lápis é essencial para eles, e o BEM vem me ajudando muito, que sou mãe solteira”, diz.
Luan Oliveira (estagiário) / Ascom Semed