Embarcações irregulares devem ser realocadas para o Centro Pesqueiro
Ação da Semcs e Semtabes em Jaraguá tem o intuito de organizar a estrutura de trabalho dos pescadores, além de manter a faixa de área limpa
Com o objetivo de reorganizar e garantir uma melhor estrutura voltada aos pescadores do Centro Pesqueiro, a Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) e a Secretaria de Segurança Comunitária de Convívio Social (Semscs), estiveram presentes nesta terça-feira (13), em frente ao estacionamento do bairro do Jaraguá, para fiscalizar e ordenar as embarcações de pescas do local. Ficou estabelecido que as embarcações irregulares devem ser realocadas à unidade pesqueira.
A ação tem o intuito de organizar e propor a regularização dos pescadores, e a limpeza da faixa de areia da praia, com a retirada das embarcações consideradas inadequadas.
No local, foram identificadas mais de 10 jangadas, e dentre elas, apenas quatro estavam ativas. Os fiscais das secretarias envolvidas, dialogaram com os pescadores que estavam em atividade para que houvesse a realocação das embarcações.
“A ação de reordenamento aqui no bairro de Jaraguá visa conciliar interesse dos pescadores, centralizando as suas atividades no Centro Pesqueiro, onde tem uma estrutura melhor para que eles possam armazenar o material de pesca, e também conciliar interesse da sociedade, que diz respeito à limpeza e a organização do local, que deve ser mantido limpo e com os barcos de pescas nos locais adequados”, afirmou Thiago Prado, secretário de Segurança Comunitária e Convívio Social.
Segundo o secretário da Semtabes, Carlos Ronalsa, o Município estabeleceu um lugar mais adequado para essa realocação, no Centro Pesqueiro. “Estabelecemos um lugar dentro do Centro para acomodar esses pescadores. Esse reordenamento é fundamental para a sociedade, pois além de diminuir um ponto da permanência de pessoas em situação de vulnerabilidade, organiza o local, e oferece para os pescadores um ponto mais centralizado e estruturado para suas atividades”, garante o secretário.
As jangadas que estavam abandonadas e desativadas, foram notificadas e transferidas para a parte externa do Centro Pesqueiro, para identificação dos proprietários.
“Alguns pescadores estavam deixando as jangadas sem uso, então estamos removendo essas que estão abandonadas, e levando para o Centro, para os proprietários as identificarem”, ressaltou Marcos André, diretor de Convívio Social.
Débora Maysa e Erika Santana (estagiárias) /Ascom Semtabes e Ascom Semscs