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Educação promove curso de história da África para professores

Primeira reunião será de forma presencial, respeitando os protocolos sanitários, na sede da Secretaria Municipal de Educação

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) promove a partir do dia 20 de outubro o curso ‘Conhecendo a história da África e fortalecendo nossa identidade’, direcionado para professores e coordenadores do ensino básico. O primeiro encontro será apresentado de forma presencial no dia 20, às 9h, no auditório Paulo Freire, localizado na sede da secretaria no bairro do Cambona. Os demais encontros serão feitos a partir da plataforma Google Meet.

A formação será ministrada por intermédio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Diversidade Étnico-Racial (Neder) entre os meses de outubro, novembro e dezembro. Ela tem como objetivo apresentar conteúdos sobre a história africana, ampliar a compreensão a respeito da lei 10.639/2003 e traçar paralelos com a história da população afro-brasileira dentro do contexto de resistência e criação de uma cultura nacional.

De acordo com o professor Zezito de Araújo, técnico pedagógico da Semed, o curso terá como primeiro tópico a importância da evidenciação e do resgate da história dos povos africanos no Brasil. “Nessa primeira palestra nós vamos tratar sobre a formação da sociedade brasileira, mostrando a necessidade de a história afro-brasileira estar dentro da proposta curricular de ensino, principalmente aqui em Alagoas. Tendo em vista que nós somos referência para a história do Brasil no movimento revolucionário contra a escravidão, que aconteceu aqui no Quilombo dos Palmares”, destaca.

O primeiro encontro do curso será apresentado de forma presencial no dia 20 às 9h, na sede da Secretaria de Educação, localizada no bairro do Cambona. Foto: Divulgação

Para Ednilza Alves Cabral da Silva, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Diversidade Étnico-Racial (Neder), o estudo da história afro-brasileira a partir do foco em seus patrimônios materiais e imateriais é uma ferramenta necessária e que propicia o despertar do sentimento de pertencimento.

“Quando se fala da cultura africana, as pessoas sempre remetem a um passado triste, de escravidão, de sofrimento. Mas o que nós podemos trabalhar na escola, não é só essa história, mas a história de superação daqueles que ao longo dos anos, mesmo diante das desigualdades sociais, vem se superando. Sabemos que a maioria dos nossos estudantes são negros e que tem essa identidade contestada, então eles precisam conhecer a história para se reconhecerem também”, afirma.

Caio Roque (estagiário) / Ascom Semed

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