CASO KATHARINA!
irmão de menina encontrada enforcada será submetido à escuta especializada
A Polícia Civil de Alagoas irá submeter o irmão da menina Katharina Simões da Costa, que foi encontrada enforcada no estábulo da família, em Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, em julho deste ano, a uma escuta especializada. A criança tem apenas 5 anos, e o depoimento especial do menino será colhido por uma equipe de psicólogos.
De acordo com as investigações, o menino esteve com a irmã momentos antes dela ter sido encontrada morta em uma propriedade rural, no Povoado Moreira. Os irmãos estariam brincando no estábulo da família, quando o menino teria caído por cima de uma tábua e se ferido com um prego.
As investigações ainda apontam que Maria Katharina, de 10 anos, teria sido deixada sozinha em casa, enquanto os pais socorriam o irmão dela e o encaminhavam a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ao retornarem à propriedade, eles teriam encontrado a filha enforcada.
A polícia explicou que o depoimento do menor é importante para tentar explicar o que aconteceu antes da menina ter sido encontrada morta.
“Ele será ouvido pra dizer como foram os últimos momentos dele com a irmã. Para vê se tem algo relevante para as investigações”, disse o chefe de operações da DRP de Palmeira dos Índios, Diogo Martin.
Entenda o que é escuta especializada
A escuta especializada é um procedimento de entrevista ou depoimento especial sobre uma possível situação de violência ou crime contra criança ou adolescente, no intuito de garantir a proteção e o cuidado da vítima ou testemunha. O procedimento é realizado pelas instituições da rede de promoção e proteção, que é formada por profissionais da saúde (psicólogos), conselhos tutelares, serviços de assistência social, entre outros.
Polícia pede reprodução simulada da morte
A Polícia Civil de Alagoas concluiu a fase de oitivas do inquérito que investiga as circunstâncias da morte da menina Katharina Simões das Costas, de 10 anos, em Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas.
Durante a primeira fase das investigações, a polícia colheu depoimentos de familiares e professores da menina. O pai de Katharina, que foi o último a ser ouvido, indicou outras seis novas testemunhas, que também já prestaram depoimentos..
A polícia informou ainda que uma reprodução simulada do caso será realizada pela Polícia Científica de Alagoas. A data da realização do exame pericial, que é solicitado quando há divergências entre as versões trazidas pelas testemunhas, ainda não foi divulgada pelo órgão.