Assassino de Joana Mendes é condenado a 40 anos de prisão
O júri popular condenou Arnóbio Cavalcante a 37 anos, 2 meses e 7 dias de prisão pela morte da ex-mulher, a professora Joana Mendes. O julgamento, que teve início na manhã desta segunda (1º) e terminou na madrugada desta terça (2), foi conduzido pelo juiz Yulli Roter, titular da 7ª Vara Criminal da Capital.
Após aplicar a pena, o magistrado também julgou procedente a condenação em danos morais contra o réu, fixando a indenização em R$ 150 mil, que deverão ser pagos aos herdeiros da vítima, na forma prevista no Código de Processo Penal (CPP).
Irmã da vítima, Júlia Mendes disse que a família está satisfeita que, enfim, a justiça foi feita. “É um ciclo que se encerra. Uma expectativa desse dia chegar, foram quase 8 anos de espera para que a justiça fosse feita. A família se sente com o coração confortado. Nada vai trazer ela de volta, Joana hoje é luz. Cumprimos a nossa missão”, afirmou.
O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas comentou que a decisão do Conselho de Sentença é uma forma de confortar a família: “A sensação é de dever cumprido pela justiça que foi feita. É um processo que vem se arrastando por oito anos e, hoje, chegamos ao veredito”.
O julgamento teve início na manhã dessa segunda-feira (1º). No fim da tarde, o júri teve uma pausa após a oitiva das testemunhas de acusação. A defesa desistiu de interrogar algumas testemunhas, segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).