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Agentes de endemias monitoram focos de dengue no antigo Ecopark, na Serraria

Equipes vistoriaram espaço abandonado, observando e eliminando os possíveis criadouros do Aedes aegypti

Agentes de endemias do Programa de Controle do Aedes aegypti da Secretaria Municipal de Saúde realizaram nesta terça-feira (31) uma inspeção no antigo Ecopark, situado no bairro da Serraria. Os agentes fizeram coleta de amostras para avaliação e monitoramento de possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, já que o imóvel se encontra em um dos bairros registrados com número elevado de notificações – 21 de janeiro a julho.

As equipes caminharam por todos os ambientes do antigo parque aquático, observando as piscinas e a existência de objetos que pudessem virar criadouros do mosquito transmissor da dengue. A Guarda Municipal de Maceió também esteve no local para dar suporte às ações e fazer a segurança dos agentes.

Agentes de endemias realizaram as inspeções acompanhados da Guarda Municipal. Foto: Ascom SMS

“Viemos aqui para monitorar e avaliar a proliferação de vetores. E para fazer esse controle, transferimos os predadores naturais de uma piscina para outra para fazer o combate à proliferação do mosquito”, explica o coordenador do Programa de Controle do Aedes aegypti, Erivaldo Raimundo.

Coordenador do Programa de Controle do Aedes aegypti, Erivaldo Raimundo, realizando a transferência de predadores. Foto: Ascom SMS

Ainda segundo Erivaldo Raimundo, apesar da extensão e do abandono do local, o antigo Ecopark não oferece grandes riscos à população. “Mesmo que o bairro da Serraria tenha registrado casos de dengue, afirmamos que não é proveniente do Ecopark, mas sim das próprias residências. Aqui é uma área de mata e obviamente existe mosquito, mas não que venha a prejudicar os moradores do bairro. O mosquito Aedes aegypti tem hábito domiciliar e tem preferência pelo sangue humano, por isso a população precisa estar em alerta e verificando em suas casas possíveis criadouros do mosquito”, afirma.

O agente de endemias Carlos Menezes exerce a função há 23 anos e chama a atenção para a rápida proliferação do mosquito da dengue. “Fazer esse trabalho é muito importante, pois o mosquito da dengue pode matar o ser humano. Em apenas três dias, os ovos da fêmea se transformam em larvas e com sete dias já vira um mosquito. O ciclo é muito rápido. Infelizmente, ainda tem gente que não mantém os cuidados necessários para evitar essa proliferação”, comenta.

Carlos Menezes, agente de endemias. Foto: Ascom SMS

Durante a inspeção, foram encontradas cinco larvas. Segundo Erivaldo Raimundo, elas serão levadas para o laboratório da Unidade de Vigilância em Zoonoses, onde será feita uma análise para identificar qual é o tipo de mosquito.

Disque Dengue

Para acionar os agentes de endemias e denunciar focos potenciais do mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Maceió dispõe do Disque Dengue (3312-5495). Por meio dele a população pode denunciar locais propícios à proliferação do mosquito, como terrenos baldios, casas abandonadas ou com piscinas desativadas.

Marília Ferreira / Ascom SMS

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