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AÇÃO – UTI Virtual COVID-19 é inaugurada em Alagoas com apoio da Equatorial

A Equatorial Energia Alagoas doou mais de R$ 400 mil para auxiliar na construção da primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Virtual em Alagoas, coordenada pelo Hospital do Coração (HCOR) por meio da Fundação Cardiovascular de Alagoas (Cordial). Chamada de UTI Virtual Covid-19, o espaço será inaugurado nesta quarta-feira (27) para dar suporte aos profissionais intensivistas de hospitais públicos e filantrópicos e foi montada no HCOR.

A primeira unidade conectada a UTI Virtual é o Hospital da Mulher, que já começou a funcionar em fase de teste, mas a partir da próxima semana, o atendimento será ampliado para o Hospital Metropolitano, Hospital Regional de Arapiraca, Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos e Hospital Carvalho Beltrão, em Coruripe.

O recurso doado pela distribuidora, foi destinado para a estruturação da UTI Virtual (central de telemedicina), a instalação das unidades robôs nas UTIs de cinco hospitais públicos e filantrópicos do estado e o funcionamento do serviço de acompanhamento dos pacientes, monitoramento das UTIs, supervisão a ter uma segunda opinião médica sobre os casos em questão. Com investimento de R$ 1.108.926,70, além da Equatorial, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a empresa Aloo Telecom possibilitaram a viabilização do projeto.

Por meio da telemedicina, a iniciativa tem como objetivo de conectar uma equipe de plantão, composta por especialistas de diversas áreas da saúde para dar suporte e orientação aos profissionais que estão na linha de frente de hospitais públicos e filantrópicos do estado no tratamento de pacientes graves da COVID 19. A interação desses profissionais tem o intuito de buscar excelência no atendimento auxiliando na redução de mortalidade dos pacientes atendidos.

Nas unidades de terapia intensiva dos hospitais, os robôs permitirão a visualização dos atendimentos e equipamentos que forneçam dados dos sinais vitais dos pacientes e das condutas médicas. O acesso a essas informações possibilitará a discussão dos casos, com som, imagens e visualização de exames em tempo real, acompanhamento de protocolos, além de ter uma segunda opinião sobre os pacientes em treinamento e auxílio à decisão médica.

“Agradeço a Equatorial Energia por ter acreditado e patrocinado o projeto da UTI Virtual COVID-19. Essa doação possibilitou que a iniciativa tornasse uma realidade. Esperamos que com esse apoio, consigamos ajudar o povo alagoano nesse momento de grande dificuldade”, declarou o cardiologista Ricardo César Cavalcanti, Diretor Geral do Hospital do Coração de Alagoas e idealizador do projeto da UTI Virtual.

O Diretor Executivo da Cordial, Otoni Veríssimo, ressalta a relevância da iniciativa e o apoio das instituições que tornaram possível retirar a proposta do papel. “A contribuição de órgãos públicos e empresas privadas como a Equatorial são fundamentais nesse período de pandemia para ajudar a salvar vidas. A UTI Virtual é um produto de saúde inovador e essencial neste momento em que todos os esforços são necessários e bem-vindos para que possamos minimizar os efeitos dessa pandemia no nosso estado”, declarou.

Para o presidente da Equatorial, Humberto Soares, é motivo de muito orgulho para empresa poder contribuir ativamente em prol da população nesse momento tão crítico para sociedade. “Além do compromisso em assegurar o fornecimento de energia com qualidade e segurança para todos os alagoanos em meio à pandemia do novo coronavírus, a Equatorial, cumprindo o seu papel de responsabilidade social, tem se sensibilizado com o momento vivido e por isso tem apoiado iniciativas como a UTI Virtual, que buscam conter o avanço da COVID-19 em Alagoas”, enfatizou.

A expectativa do projeto é, por meio do monitoramento de cinco UTIs, dar suporte a 100 leitos, que atenderão exclusivamente pacientes com COVID-19; orientar e supervisionar pelo menos 300 profissionais da saúde que atuam nas UTIs de Alagoas, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas; e realizar o monitoramento de parâmetros da doença de aproximadamente 90% dos pacientes graves internados nas UTIs da rede SUS de Alagoas.

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