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Mais de 1,4 mil pessoas assinaram uma petição na Change.org que pede investigações sobre a possível ocorrência de fraude eleitoral no pleito municipal de 2024, que elegeu Nino (Republicanos) como prefeito de Maravilha em primeiro turno. O total de assinaturas já corresponde a mais de 15% do número total de pessoas aptas votar nas eleições de 2024 no município, que é de 8.814 eleitores devidamente registrados.

De acordo com a petição, o processo eleitoral foi ilegal pois contou com a prática de compra de votos, principalmente por meio de transferência de eleitores de outros municípios de Alagoas para Maravilha. “Como cidadãos de Maravilha, temos o direito de escolher nossos representantes de maneira livre e justa, e qualquer manipulação desse processo prejudica profundamente nossa cidade e nosso futuro”, explica o texto.

Localizada no sertão alagoano e conhecida como capital paleontológica e arqueológica do estado, Maravilha teve a participação de 7.263 eleitores em 6 de outubro. Nino, apoiado pela atual prefeita Maria da Conceição Ribeiro de Albuquerque, foi eleito com 3.824 votos (54,88% dos votos válidos), derrotando o candidato da oposição Professor Jamis (PP), que recebeu 3.144 votos (45,12% dos votos válidos). A eleição em Maravilha também teve 58 votos brancos (0,80% dos votos totais) e 237 votos nulos (3,26%). A abstenção foi de 1.651 eleitores.

Comparativo 2017-2020 e 2021-2024

A população estimada de Maravilha é de 9.715 pessoas (estimativa IBGE 2024). Dessa forma, apenas 900 pessoas do município não possuiriam cadastro eleitoral em Maravilha. Para a equipe jurídica acompanhando o abaixo-assinado, é um número incompatível considerando a população de pessoas menores de 16 anos da cidade, que seria maior que esse.