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DENÚNCIA!

Cabo Bebeto denuncia atraso no repasse de recursos para entidades terapêuticas

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 15, o deputado Cabo Bebeto (PL) denunciou o atraso no repasse de recursos do Executivo estadual para as comunidades terapêuticas de Alagoas. Segundo ele, há três meses o Governo estadual não faz os devidos pagamentos, o que prejudica a qualidade do atendimento aos dependentes químicos assistidos por essas instituições. Ele enfatizou que a falta de recursos compromete o trabalho das comunidades terapêuticas e pode ter graves consequências não apenas para os pacientes, mas também para seus familiares.

“Um tratamento complicado e difícil. Um serviço em que o Estado não é muito eficaz e precisa da parceria com essas instituições. Já estamos no mês quatro e essas instituições receberam apenas os repasses referentes ao mês de janeiro”, criticou Bebeto, apelando ao Governo do Estado e a Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) que cumpram com o compromisso assumido com as comunidades terapêuticas. “Que reconheçam a importância desse serviço que é oferecido ao cidadão e paguem às instituições contratadas e que prestam um serviço relevante e importante para o Estado”, apelou o parlamentar.

Em aparte, o deputado Ricardo Nezinho (MDB) parabenizou o colega de plenário pela escolha do tema e observou a necessidade de sensibilizar o Governo estadual para melhorar o valor pago, por diária, a cada residente nas comunidades terapêuticas, que de acordo com ele está congelado há pelo menos 15 anos, no valor de R$ 35. Em contrapartida, segundo o deputado, os custos com um presidiário é em torno de R$ 5 mil. “O presidiário custa ao Estado mais de R$ 5 mil reais. Para o adicto, que tem que comprovar sua presença através da biometria, é pago o valor de R$ 35. Para ter as quatro refeições e toda assistência terapêutica oferecida pelas instituições, como psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais e todas as obrigações com a manutenção das casas”, destacou Ricardo Nezinho, lembrando que o Governo Federal também precisa melhorar sua atenção com as comunidades terapêuticas, pois o mesmo passou cerca de um ano para renovar os contratos com as instituições.

Falta de medicamento
O deputado Cabo Bebeto também denunciou a falta do medicamento Lectrum 3,75 mg, indicado para o tratamento paliativo de pessoas com câncer de próstata em estágio avançado, miomas uterinos, endometriose, puberdade precoce e câncer de mama avançado. De acordo com Bebeto, o medicamento está em falta desde fevereiro último no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), antiga Farmex. “São vários tratamentos que estão sendo interrompidos. Estamos lidando com a vida das pessoas. Tratamentos que terminam regredindo, as pessoas apelando e, mais uma vez, por falta de pagamento por parte do Estado, as pessoas estão sofrendo”, argumentou Bebeto.

 

 

 

 

*Com informações da Assembleia Legislativa de Alagoas 

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