Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.

CONFLITO FAMILIAR!

Adolescente que estava desaparecida saiu de casa após conflito com a família

A adolescente de 13 anos diagnosticada com autismo e que foi encontrada após alguns dias longe de casa, fugiu depois de um conflito familiar. A menina disse que “precisava de mais liberdade”, de acordo com informações da promotora de Justiça Marluce Falcão..

No último domingo (5), a família postou que a jovem havia saído de casa, na Ponta Verde, às 19h30, e foi vista, por volta das 22h, na Barra Nova. Depois disso, o desaparecimento de Eloah tomou maiores proporções e causou comoção entre a população da região.

Nessa quarta-feira (8), a mãe de Eloah  divulgou que ela havia sido encontrada, mas não deu mais detalhes. A promotora Marluce Falcão contou os motivos que levaram ao desaparecimento de Eloah.

“Foi exatamente por um conflito familiar que ela achou que era exagerado e que ela precisava ter mais liberdade porque já era uma adolescente. Porém, ela viu que não foi fácil passar três dias na rua correndo todo tipo de risco”, explicou.

O caso não somente mobilizou os moradores, como também as autoridades máximas, conforme destacou a promotora.

“Quando há o alerta de uma criança desaparecida, todas as autoridades públicas entram em ação imediatamente. No caso, a gente então dá início às buscas normais, inclusive com o empenho da Polícia Militar (PM), nos locais onde nós temos notícia do paradeiro, onde ela poderá ser encontrada, no caso capital ou nas cidades próximas. Então, desde domingo, a família fez o boletim de ocorrência, como manda a lei. Os pais são obrigados, no prazo de 24 horas, a elaborar o BO, sob pena até de estar cometendo um crime. E, diante dessa situação, a Secretaria de Segurança manda para o Ministério Público. Imediatamente, a rede é acionada e nós entramos em ação”, detalhou.

Ela ainda contou que Eloah recebeu abrigo na primeira noite em que saiu de casa, mas quando amanheceu, ninguém mais quis ajudá-la. Ela chegou a passar 48 horas sem destino, até que parou em uma lanchonete para pedir comida. No local, uma pessoa do estabelecimento a reconheceu e levou até o 13º Batalhão da Polícia Militar, situado no bairro do Jacintinho.

O caso foi investigado pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), mas foi passado para a Promotoria da Infância e Juventude, na área da proteção, segundo Falcão.

“O Plid é um órgão do Ministério Público. O Ministério Público tem outros braços para abraçar essa causa. Então, nós passamos para a Promotoria da infância de Juventude na área de proteção. Nós temos outra promotoria que é dos crimes contra crianças e adolescentes, que vai também acompanhar o inquérito policial que foi instaurado”, finalizou.

Botão Voltar ao topo