SAÚDE!
Alagoas lidera o ranking de casos de meningite
Este ano, Alagoas registrou, de 1º de janeiro a 1º de dezembro, 21 casos de meningite, sendo 16 do tipo B e cinco sem identificação. Maceió lidera o número de casos. No último domingo, uma criança de 1 ano, residente na capital, foi diagnosticada com a doença.
Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), que informou que, dos 21 casos confirmados, 15 foram diagnosticados em Maceió, dois em Capela, um em Jequiá da Praia, um em Flexeiras, um em Satuba e um em Marechal Deodoro.
Quanto aos óbitos, foram registrados oito mortes: cinco na capital alagoana, uma em Jequiá da Praia, uma em Flexeiras e uma em Satuba.
Seguindo o Plano Estadual de Enfrentamento à Meningite, o atendimento aos pacientes suspeitos ou diagnosticados com a doença tem sido realizado pela Central Estadual de Regulação de Leitos, que agiliza as transferências para unidades hospitalares de referência. Além disso, a Sesau tem oferecido suporte técnico às gestões municipais, capacitando profissionais sobre o manejo clínico e laboratorial da meningite.
“A Sesau enfatiza que, em caso de febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber assistência adequada. Também reforça a necessidade de cumprir o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde, que disponibiliza cinco imunizantes contra a meningite nos postos de vacinação dos 102 municípios alagoanos”, diz a nota enviada pela Secretaria.
Caso recente
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está acompanhando um caso suspeito de meningite identificado no último domingo, dia 15, no Gigantinho, na Chã da Jaqueira. Desde então, a Área Técnica Municipal das Meningites vem monitorando a situação e já iniciou as medidas de vigilância. Trata-se de uma criança do sexo feminino, com 1 ano e 4 meses de idade.
“A equipe técnica da SMS está realizando o bloqueio de uma possível contaminação em pessoas próximas por meio de profilaxia medicamentosa e monitorando toda a comunidade da unidade escolar. Reforça-se ainda que não há indicação para suspensão das aulas, pois essa é considerada a forma mais segura de acompanhar as crianças”, informou a SMS em nota.
De acordo com o acompanhamento médico, a paciente apresenta boa evolução clínica, sem sinais de gravidade, e está respondendo bem ao tratamento. A SMS continuará monitorando a criança durante todo o período de hospitalização e aguarda os resultados laboratoriais para confirmação do diagnóstico e conclusão da investigação.
*Com assessoria