
Projeto cria comenda em homenagem a personalidades eclesiásticas
Durante a sessão desta quarta-feira, 16, o Plenário da Assembleia Legislativa apreciou 20 matérias, entre elas, o projeto de resolução nº 120/2024, de autoria do deputado Remi Calheiros (MDB), que dispõe sobre a criação da Comenda Pastor Solon Teixeira, destinada a homenagear, em vida, pelo feito e dedicação de personalidades eclesiásticas da fé cristã católica e evangélica. A matéria que recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça foi aprovada em primeiro turno.
Solon Teixeira nasceu no dia 24 de julho de 1927, na cidade de Arcoverde, em Pernambuco. Aos dezoito anos veio para Alagoas, onde trabalhou na pavimentação de rodovias federais. Depois de alguns anos, foi contratado pela Chesf, onde trabalhou como auxiliar de escritório por vinte e quatro anos. “Em 06 de abril de 1946, foi batizado pelo Espírito Santo, no Culto em um casebre de taipa, no povoado de Capim, entre Santana do Ipanema e Canapi. No dia 25 do mesmo mês, foi batizada nas águas no tanque batismal na Congregação em Mata Grande, em cerimônia realizada pelo Pastor Anibal Feitosa. Em 1947, foi escolhido para ser auxiliar do Pastor José Antônio, no povoado de Coité, em Campo Alegre”, destaca Remi Calheiros em sua justificativa
Em junho de 1975, veio para Maceió, onde atuou como secretário da igreja, na gestão do Pastor Manoel Pereira Lima, Presidente da Assembleia de Deus do Estado de Alagoas. No dia 29 de junho de 1975, tomou posse na Assembleia de Deus no Tabuleiro dos Martins e precisou se mudar para a capital definitivamente. No dia 26 de fevereiro de 1977, chegou ao campo de Viçosa, em substituição do evangelista Manoel Francisco da Silva.
Em 18 de janeiro de 1980, chegou a Paripueira, onde permaneceu até 26 de abril de 1983, quando assumiu a congregação em Joaquim Gomes. No dia 15 de agosto de 1983, chegou em São José da Laje. Neste campo permaneceu quatro anos. De lá foi transferido para Matriz de Camaragibe, onde permaneceu mais quatro anos, e por último em São Luiz do Quitunde, onde construiu aproximadamente seis templos.
Em 1999, descobriu um câncer e precisou se operar no ano seguinte. Partiu para eternidade no dia 05 de abril de 2001, deixando a mulher, os filhos, os netos, bisnetos e todo um legado de bom testemunho por onde passou.