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Claudia Raia revelou como os boatos de um suposto caso com o ex-presidente Fernando Collor afetaram sua vida pessoal e profissional nos anos 90.Durante sua participação no podcast Pod Leo, a atriz relembrou como essa proximidade gerou rumores prejudiciais, incluindo falsas acusações de que ela estaria com AIDS por supostamente ter relações com o ex-presidente, o que impactou diretamente sua carreira.
Em 1991, rumores ligavam Raia a Collor, e a disseminação de que ela teria AIDS gerou medo e preconceito, em um momento em que a doença ainda era cercada de estigmas. A atriz contou que precisou fazer um teste público para desmentir as mentiras e reconquistar a confiança de seu público. “Meu teatro ficou vazio porque as pessoas tinham medo de pegar AIDS. Foi algo surreal e muito difícil”, relatou, lembrando de um momento humilhante em que precisou posar com um exame negativo em uma revista para desmentir os rumores.Raia também relatou ter sido alvo de perseguições devido à sua relação com Collor, o que a levou a se afastar definitivamente da política.”Após a vitória do Collor, quebraram meu carro e invadiram minhas contas”, desabafou. Ela afirmou que, após esse episódio, decidiu nunca mais apoiar politicamente qualquer figura.Claudia Raia havia participado ativamente da campanha presidencial de Collor em 1989, defendendo sua candidatura contra Lula. Após a vitória, Collor adotou medidas impopulares que, junto a escândalos de corrupção, resultaram em sua queda. Raia sofreu críticas pela amizade e envolvimento na campanha.ArrependimentoEm 2020, a atriz deu uma longa entrevista ao “Fantástico” para celebrar os 35 anos de carreira, contados no livro de memórias “Sempre Raia: Um Novo Dia”.Um assunto polêmico que Claudia Raia aborda no seu livro é o apoio dado ao ex-presidente Fernando Collor de Melo, que sofreu impeachment em 1992.”Fiz campanha para ele, desde quando era deputado. E paguei caro por isso”, contou a atriz, que lembrou quando teve que posar para uma revista segurando um teste negativo de HIV.