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Assistência Social inicia curso de formação para educadores sociais com foco em humanização

Participantes receberam orientações sobre a necessidade de acolhimento pessoal

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) iniciou nesta segunda-feira (20), um curso de formação continuada para os educadores sociais das unidades de acolhimento institucional. Dividido em oito encontros semanais, a capacitação visa aperfeiçoar os serviços destes profissionais tendo como referência a política pública preconizada pelo Sistema Único da Assistência Social.

O curso é uma iniciativa da Comissão de Educação Permanente e é fruto das oficinas realizadas para a elaboração do Plano Municipal de Educação Permanente. A abertura contou com a participação do secretário municipal de Assistência Social, Carlos Jorge, e da assistente social, Mônica Padilha. A palestra de abertura foi ministrada pelas psicólogas Verônica Serpa e Sofia Grimberg, que é a técnica de referência das unidades de acolhimento da Semas.

O secretário de Assistência Social, Carlos Jorge, enfatizou que todos os servidores participarão de cursos, como aconteceu com os motoristas. “Ficamos felizes em receber os profissionais nessa capacitação. Será a primeira de muitas, já que precisamos profissionalizar cada vez mais nossos serviços. Este foi o pontapé inicial de algo que iremos integrar ao nosso cotidiano. Poder participar do processo de qualificação dos educadores sociais das unidades de acolhimento é desafiador e a Secretaria de Assistência Social quer dar amparo e cuidado aos nossos profissionais para que possamos dar continuidade ao atendimento com maestria”, afirmou o secretário.

Os participantes receberam orientações sobre a necessidade de acolhimento pessoal. Neste momento da formação, cada educador teve a oportunidade de se apresentar e contar sobre sua infância. Sofia Grimberg afirmou que conhecer as histórias de vida torna o trabalho mais humanizado.

“Buscamos conhecer um pouco mais sobre nossos educadores. A luta desses profissionais é árdua e sem eles as coisas não caminhariam de forma tão eficiente. Sabemos das dificuldades de cada um e conhecê-los mais afundo possibilita que um perfil profissional seja pontilhado. Quem somos hoje é resultado de problemas e evoluções da nossa infância”, esclareceu Sofia.

Uma roda de conversa foi formada para que cada participante pudesse se apresentar e contar um pouco de sua história e atuação profissional. A assistente social, Mônica Padilha, reforçou o papel da Diretoria de Proteção Social Especial em acompanhar e aprimorar o trabalho dos educadores sociais nas unidades de acolhimento institucional.

“A capacitação se configura como uma palestra educativa, emocional e informativa. Nos próximos encontros trabalharemos a questão lúdica, já que faz parte do processo de formação profissional dos trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social”, pontuou a assistente social.

Professor de educação física, Davi Barros comentou sobre a importância de participar de cursos de formação continuada para melhorar o desempenho profissional. Há oito meses na Casa de Passagem Acolher, o educador social se diz realizado em exercer seu trabalho, a partir do conhecimento adquirido em sua formação acadêmica.

“Todos nós educadores teremos um novo aprendizado em relação a como lidar com as crianças. Hoje o Acolher tem 15 meninos que são assistidos pela unidade de acolhimento. Eu me sinto realizado em passar um pouco de minha formação aos garotos. Apesar de ser tímido e mais técnico, me senti confortável em conversar com os outros profissionais”, conta Davi.

Educador Social, Davi Barros, participa do curso ministrado pela Comissão de Educação Permanente da Semas. Foto: Ascom Semas

A psicóloga Verônica Serpa revela que a formação vai demonstrar aos educadores sociais, a importância destes profissionais para a execução das políticas públicas efetivadas pela Assistência Social do município. Ela relatou os próximos passos do curso. “No decorrer da formação iremos abordar a relação entre o Estatuto da Criança e do Adolescente e a política socioassistencial, bem como o desenvolvimento infantil. O objetivo é trazer um olhar mais humanizado, aumentando assim a empatia com as demais pessoas”, diz Verônica.

Iara Alencar (estagiária) / Ascom Semas

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