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Crianças e adolescentes assistidos pela Semas participam de tarde de lazer no circo

São meninos e meninas que vivem nas unidades de acolhimento da Assistência Social

Com o intuito de propiciar um dia lúdico com arte e cultura para 57 crianças e adolescentes, a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Diretoria de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos deram início ao programa de valorização voltado para meninos e meninas que vivem nas unidades de acolhimento institucional.

A garotada participou no último sábado (28) de uma sessão de matinê no Circo Maximus, instalado na parte alta da capital. As unidades de acolhimento são mantidas pela Assistência Social e abrigam crianças e adolescentes cujas mães, pais e responsáveis perderam a guarda dos filhos. Esses meninos e meninas estão em unidades como a Acolher, que abriga meninos e a Luzinete Soares, que acolhe somente as meninas. Também participaram crianças e adolescentes das unidades Rubens Colaço e da Casa Lar.

Tarde de lazer no circo marca início do programa de valorização para crianças e adolescentes das unidades de acolhimento. Foto: Victor Vercant

Para garantir o anonimato, a reportagem não vai mencionar os nomes das pessoas ouvidas e que falaram da experiência em participar de uma tarde num espetáculo circense. Os jovens se encantaram com o talento dos artistas ao ver shows de trapézio, malabares e contorcionismo.

“Foi muito bom que eu vi os meus colegas dos outros abrigos, gostei muito das apresentações. As pessoas do Maximus receberam bem e eu espero que tenha outras oportunidades ou eventos como esse”, diz a adolescente acolhida na Casa Lar.

“Para mim foi bom. Fiquei muito impressionada com as coisas que fizeram lá, como as mágicas, muito impressionada. Ri muito, gritei muito. Foi muito bom, me diverti muito, fiquei muito feliz. A parte que eu mais gostei foi de uma mulher fazendo malabarismo, outra entrando dentro de uma caixa. Foi o melhor passeio que eu fui”, conta outra jovem da Casa Lar.

A coordenadora da Casa Lar, Rickelane Gouveia de Barros defende que essas ações que ofertam lazer e cultura aos jovens confere a eles um significado de pertencimento social e garantia de direitos.

“A importância é justamente essa, de a gente colocar eles nos lugares em que a sociedade frequenta, porque já é difícil ser violentado nos seus direitos básicos e você ainda viver recluso, sem poder participar de atividades sociais, que é direito de toda a criança e que toda a criança se alegra. Uma atividade como essa é muito importante para garantir esse direito ao lazer, à saúde mental, aos seus pares iguais. Que venham mais dias de alegria e que eles possam estar felizes, porque é importante ser feliz”, revela Rickelane.

A coordenadora dos direitos da criança e do adolescente da Secretaria Municipal de Assistência Social, Gabrielle Claudino, pontua a importância do programa para a efetivação de políticas públicas voltadas para os meninos e meninas que são acolhidos em unidades institucionais.

“Nossa missão é desenvolver políticas públicas por meio de ações e programas que são garantam os direitos previstos na Constituição, como o direito à liberdade, que compreende os aspectos lúdicos, brincadeiras, práticas esportivas, cabendo ao poder público o exercício pleno desses direitos”, revela Gabrielle.

Cícero Rogério / Ascom Semas

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