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Saúde amplia inspeção para verificar qualidade da água em mais 69 em escolas

Fiscalização já percorreu 72 escolas para avaliar a qualidade da água que é consumida nesses locais

Com o intuito de avaliar e fiscalizar a qualidade da água consumida por alunos e trabalhadores da Educação em escolas e creches da rede municipal de ensino, a Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde, encerrou, na última semana o trabalho de inspeção em 72 escolas municipais vinculadas ao Programa Saúde na Escola (PSE).

A ação conta com a parceria da Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da Saúde e da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e faz parte do Protocolo de Orientação Escolar para Retorno às Aulas Presenciais. 

Com o sucesso da ação, os fiscais da Vigilância Ambiental irão ampliar as inspeções para outros 69 estabelecimentos de ensino municipais, contemplando toda a rede com ações de análise da água e de prevenção aos focos do mosquito Aedes aegypti. 

Verificação da água dos bebedouros. Foto: Secom/Maceió

No início da semana, o prefeito de Maceió, JHC acompanhou uma das inspeções na Escola Municipal Pedro Barbosa, em Cruz das Almas, com o vice-prefeito Ronaldo Lessa, o secretário-adjunto de gestão da Saúde, Aldo Calaça. 

Durante o trabalho, a Vigilância Ambiental avalia os padrões físico-químicos e microbiológicos da água e as condições estruturais que interferem na sua salubridade, como reservatórios, cisternas e bebedouros. Já os agentes de endemias verificaram locais que podem servir de criadouros para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

Inspeção em cisternas e caixas d’água. Foto: Equipe – Vigilância Ambiental

A coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria Municipal de Saúde, Adriana Araújo, fala sobre a articulação da Saúde com as escolas municipais e estaduais.

“Com essas inspeções voltadas para a água consumida e os locais que podem servir para a proliferação do mosquito da dengue, buscamos promover um ambiente seguro para a volta às aulas no município. Todas as escolas receberão relatórios sobre suas condições e com isso devem se adequar, eliminando as inconformidades encontradas”, explica a coordenadora.

Ação para retorno seguro

A gerente de Promoção à Saúde de Maceió, Adriana Paffer, destaca que além das questões relativas à água consumida e aos locais que são focos do mosquito da dengue, está sendo trabalhado com os alunos, de forma remota, um protocolo de retorno seguro às aulas, por conta da Covid-19.

“O município está trabalhando para que tudo ocorra da melhor forma possível e fazendo esse acompanhamento contínuo da saúde junto às escolas”, destaca.

Adriana Toledo de Paffer, gerente de Promoção à Saúde de Maceió (foto antes da pandemia). Foto: Ascom/SMS

Vigilância Ambiental

A coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Grasyelle Aidil, explica que o objetivo da ação é identificar fatores de riscos ambientais originados do abastecimento de água para consumo humano inadequado.

“A água das escolas será analisada considerando os parâmetros sentinelas como cor, turbidez, cloro residual, presença de coliformes totais e fecais”, explica a coordenadora. 

Grasielle Aidil, coordenadora da Vigilância Ambiental. Foto: Secom Maceió

Ela informa que se trata de uma ação regular e neste momento o foco é apontar as inconformidades para que sejam solucionadas antes do retorno das aulas. “Com essas inspeções, nós sabemos o que está acontecendo com a água que nossos alunos e professores estão recebendo. Com o resultado dessas análises, geramos relatórios pontuais para cada escola, apontando o que deve ser feito para a melhoria da qualidade dessa água. É um trabalho contínuo e intersetorial. Nada punitivo, muito instrutivo e educativo”, afirma Grasyelle Aidil.

Controle de Vetores e Animais Peçonhentos

A gerente de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos do município, Carmem Samico, informa que os agentes de endemias que participam da ação buscam identificar os locais que são potenciais criadouros do Aedes aegypti.

“Todas as 72 escolas municipais integrantes do Saúde na Escola foram inspecionadas e todos os problemas e irregularidades encontrados foram encaminhadas para a diretoria para que sejam feitas as correções”, explica.

Verificação de locais que podem ser criadouros do Aedes aegypti e animais peçonhentos. Foto: Equipe – Gerência de Vetores.

O Programa de Controle de Vetores também observa, durante as inspeções, se há fatores de risco para a proliferação de roedores e escorpiões, orientando os responsáveis pelas escolas sobre como evitar esses riscos.

Resultados alcançados

Durante as inspeções da água consumida nas escolas, as amostras da água recolhidas foram encaminhadas para laboratório próprio da Vigilância em Saúde Ambiental.

“Com os resultados em mãos, faremos relatórios individuais para cada unidade escolar com as medidas necessárias a serem tomadas para a correção das inconformidades, caso sejam encontradas. Também estamos investindo na capacitação para os profissionais que estão nas escolas”, afirma Coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Grasyelle Aidil.

Ana Cecília da Silva / Ascom/SMS

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