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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta quarta-feira (22) o pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar.

Ontem (21), Costa Neto voltou a ser investigado pela Primeira Turma da Corte no processo da trama golpista. Ele já havia sido indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama, mas não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em nenhum dos quatro núcleos de acusados de tentar manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

Em entrevista ao canal de TV GloboNews em setembro, Valdemar admitiu ter feito a contestação das urnas de má-fé. “Eu sempre acreditei nas urnas. Fiz aquela contestação, porque eu estava em uma situação muito difícil”, disse à época, ecoando o próprio relatório da PF, que classificou o ajuizamento da ação a partir de falsidades de “doloso”.

Ontem também a Primeira Turma formou maioria para condenar os réus do Núcleo 4 da trama golpista, grupo acusado de disseminar desinformação contra as urnas eletrônicas. Um dos condenados é o ex presidente Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha.

Para Moraes a condenação dele, demanda reabrir as investigações contra Costa Neto. Com a nova decisão, provas serão reunidas para retomar as apurações por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa.

O pedido ocorreu durante o julgamento do “núcleo da desinformação”, parte central da articulação que atacou o sistema eleitoral em novembro de 2022, quando a coligação Pelo Bem do Brasil , formado pelo PL, Republicanos e Progressistas, entrou com uma ação que visava anular votos de
urnas anteriores ao modelo de 2020.

A ação teve como base um relatório produzido pelo Instituto Voto Legal e encomendado pelo PL. Ao fim, a ação foi recusada pelo Tribunal Superior Eleitoral e o PL condenado a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões. Progressistas e Republicanos foram retirados da condenação.

Segundo a Polícia Federal, Valdemar foi fiador da ação que pedia a anulação de votos e ajudou a financiar a rede de desinformação.


Com informações do Sputinik Brasil

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